A Associação O Eco, responsável pelo site de jornalismo ambiental independente betano, recebeu, nesta segunda-feira (20), o Prêmio Muriqui da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. A premiação, dada há 30 anos, homenageia ações ambientais no Brasil, em especial na Mata Atlântica. O prêmio foi entregue durante o 32ª Encontro Anual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – RBMA/Unesco, em Natal, no Rio Grande do Norte. Além de betano, a premiação também foi dada ao ambientalista Fábio Feldmann, à bióloga Yara Schaeffer-Novelli, especialista em manguezais, e ao Projeto Pequenos Cetáceos da Costa Branca, desenvolvido pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN).
O prêmio reconhece o trabalho de betano em dar voz aos bichos e plantas através daqueles que se interessam em protegê-los, de forma independente, transparente, com foco na conservação da natureza. Como reforça o diretor de conteúdo de betano, Marcio Isensee e Sá, que representou o veículo na cerimônia de premiação.
“Para construir a credibilidade que alcançamos e nos mantermos como referência, seguimos todos os preceitos do bom jornalismo, calcado em apuração, checagem e, quando necessário, correção. Mas trabalhar no betano é encantador, pois é mais do que isso: É sobre dar voz à natureza, aos defensores ambientais, cientistas, comunidades locais e a todos que se empenham incansavelmente na proteção da nossa biodiversidade. Este prêmio não é apenas nosso, mas de todas essas vozes que nos inspiram diariamente e que produzem conteúdos jornalísticos juntos conosco”, declarou Marcio Isensee e Sá.

O Prêmio Muriqui foi criado em 1993 pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica com o objetivo de incentivar ações que contribuam para a conservação da biodiversidade, o fomento e divulgação dos conhecimentos tradicionais e científicos e a promoção do desenvolvimento sustentável na área da Mata Atlântica. Os prêmios, escolhidos através de votos dos conselheiros da RBMA, são dados para pessoa física e jurídica.
A professora Yara Schaeffer-Novelli, pesquisadora sênior do Instituto Oceanográfico da USP, e uma das maiores referências em manguezais e zona costeira do Brasil, também comentou a importância do reconhecimento do trabalho não apenas seu, mas de toda equipe. “Essa construção do trabalho é conjunta, não é míope olhando apenas a folha do mangue. Atualmente nós trabalhamos com todas as comunidades associadas, com a formação continuada de professores de escolas municipais e estaduais que ministram aulas em escolas associadas a áreas de manguezal”, afirma a especialista, que reitera o papel dos pesquisadores em difundir o conhecimento para a sociedade.
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